O idioma português é o primeiro a ser suportado pela plataforma americana, além do inglês - número de usuários brasileiros tem batido recordes
MIAMI, FL, EUA - O Locals.com, rede social sediada em Miami, Estados Unidos, anunciou ontem que lançou versões em português dos seus aplicativos para dispositivos iOS e Android. "Isso é GRANDE!", exclamou a empresa em uma mensagem enviada aos seus usuários de língua portuguesa.
Funcionando de forma similar ao Facebook, a Locals.com oferece um espaço para criadores de conteúdo interagirem diretamente com sua base de seguidores. A plataforma tem recursos de artigos, postagens, vídeos/lives e permite aos criadores decidirem que conteúdos estarão disponíveis gratuitamente e quais serão acessíveis apenas para assinantes. Usuários também podem apoiar financeiramente seus criadores de conteúdo favoritos de maneira segura na plataforma, sem riscos de bloqueios.
Fundada em 2019 por David Rubin, uma personalidade de destaque da direita americana, e seu cunhado Assav Lev, o Locals.com surgiu como resposta ao cancelamento de vozes conservadoras e de direita em outras plataformas, como o Patreon. Em 2021, a gigante bilionária concorrente do Youtube, Rumble, adquiriu a plataforma, mas garantiu a sua independência operacional.
O Brasil tornou-se um dos mercados mais engajados na plataforma, apesar da ausência de uma sede local. Criadores de conteúdo como Paulo Figueiredo, Allan dos Santos, Rodrigo Constantino, Glenn Greenwald, Monark, a ex-juíza Ludmila Lins Grillo, que enfrentaram banimentos em outras redes, encontraram na Locals.com um refúgio seguro e livre de censura.
O rápido crescimento do número de usuários brasileiros foi uma razão significativa para a inclusão do português como o primeiro idioma suportado pela plataforma, além do inglês. "Tive todas as minhas contas bancárias no Brasil bloqueadas pelo Alexandre. Todas as minhas redes sociais bloqueadas. São os meus apoiadores do Locals que permitem que eu continue criando conteúdo", comentou Paulo Figueiredo, cuja comunidade na plataforma já se aproxima de 65 mil membros.
A expectativa da Locals.com é que a remoção da barreira linguística incentive ainda mais usuários e criadores brasileiros a adotarem a plataforma como um espaço seguro para liberdade de expressão.
Dom Corleone acordou irritado. Lera no jornal que aquele mesmo jornalista o criticava novamente. O sujeito tinha até criado um apelido depreciativo para Corleone! O capo chamou em seu gabinete um dos capangas e ordenou: “Pega logo esse jornalista!”
Sem saber como fazê-lo, o capanga conversou com seu comparsa: “Quando o chefe cisma... e agora? Não encontrei absolutamente nada contra o jornalista”. Seu colega, que conhecia bem os métodos do chefe, principalmente quando cismado, disse: “Ora, use a criatividade! E capricha no trabalho, para montar uma narrativa comprometedora desse jornalista”.
Mas não adiantou. O jornalista tinha coragem e “costas quentes”. Ele conseguiu asilo num país sério, e se Corleone mandasse seus jagunços para pegá-lo na marra, poderia gerar um incidente diplomático internacional e afetar seus negócios.
Não que Corleone ligasse tanto para isso. Certa vez, ele peitou até o rei da Espanha! E sobre o presidente americano, ele disse, com ...
Morreu neste domingo o escritor peruano Mario Vargas Llosa, merecido Prêmio Nobel de Literatura. Li no total quatorze livros dele, entre ficção e ensaios políticos, e mais um de seu filho Alvaro. Ambos defenderam a visão liberal clássica num continente tomado pelo esquerdismo radical. Mario foi duro crítico da turma de Fidel Castro e seus discípulos, como Lula no Brasil. Vargas Llosa chegou a dizer que Lula era “fonte de corrupção”, afirmou que jamais votaria no petista e que preferia Bolsonaro. Para a elite socialista, um pecado capital.
Em meu livro “Liberal com Orgulho”, cheguei a escolher um trecho de Vargas Llosa como epígrafe, pois captura bem a postura humilde liberal: “Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todos”. Vargas Llosa foi, acima de tudo, contra o coletivismo utópico e ...