SALÁRIO POR HORA TRABALHADA
"Liberdade para o trabalhador sem punir os empregadores"

(Modelo americano, com algumas diferenças em alguns estados)

17/11/2024

R$ 6,42 (R$ 1.412,00:220) por hora trabalhada com jornada de 8 horas diárias (para os que têm carga de trabalho de 40h/44h semanais, de segunda a sexta/sábado, na mesma empresa) e para os trabalhadores em escalas parciais.

R$ 9,63 por hora extra trabalhada entre a 9ª e a 12ª hora, como limite máximo diário (para os que têm carga de trabalho de 40h/44h semanais, de segunda a sexta/sábado, na mesma empresa - equivalente à hora normal + 50%).

R$ 9,63 por hora trabalhada nos sábados, além das 4 horas regulares de trabalho (para os que têm carga de trabalho de 40h/44h semanais, de segunda a sexta/sábado, na mesma empresa).

R$ 12,84 por hora trabalhada nos domingos e feriados, com acréscimo de 100% sobre o valor da hora normal (para os que têm carga de trabalho de 40h/44h semanais, de segunda a sexta/sábado, na mesma empresa - equivalente à hora normal + 100%).

Obs. Todos os trabalhadores parciais receberiam, no mínimo, R$ 6,42 por hora trabalhada, independentemente do dia da semana ou feriado (salvo se o empregador quisesse pagar além do mínimo).

Todos os funcionários que recebem mais de um salário mínimo convertem na mesma proporção.

O trabalhador é livre para trabalhar onde mais quiser. (Pode trabalhar em vários empregos no mesmo dia em regime parcial).

Não poderia haver salário por hora menor que R$ 6,42 (mínimo federal).

O governo reajustaria o salário-hora conforme as mesmas regras utilizadas para o reajuste do salário mínimo mensal.

Os empregadores poderiam negociar com os funcionários salários-horas superiores ao mínimo federal.

Com isso, resolveríamos o problema para aqueles que consideram a escala 6x1 aviltante, ao mesmo tempo, em que evitaríamos punir os empregadores e a população com a quebra da economia e a inflação, se fosse utilizada a escala 4x3, em um país quebrado e de baixa produtividade.

Exemplo de um amigo, trabalhando nos Estados Unidos:

Trabalhava 44 h semanais como motorista e entregador de autopeças (7h às 16h de segunda a sexta (uma hora de almoço) e sábado, das 7h ao meio-dia).

Segundas, quartas e sextas, trabalhava em uma locadora de vídeo (19h às 22h).

Terças, quintas e domingos, trabalhava no Walmart (19h às 22).

Sábados e domingos, dava plantão em uma clínica para idosos (17h do sábado às 17h do domingo).

De segunda a sexta, trabalhava limpando dois andares de um prédio (22h30 à meia-noite).

Ou seja, ele trabalhava 81,5 horas por semana, 7x0.
(5 mil dólares mensais, o equivalente a 30 mil reais).

A medida que foi quitando algumas dúvidas e comprando o que ele queria (carro, eletrônicos e armas para caça), foi saindo gradativamente dos empregos parciais (part-time job) até ficar com o principal (full-time job-44h semanais).

Tudo isso sem que o Estado ficasse nos seus ombros, dizendo onde ele podia ou não trabalhar, quantos empregos ele podia ter, quantas horas ele devia trabalhar e quantas horas ele tinha que descansar.

O Estado americano não é babá de ninguém. Você é livre para decidir a sua vida.

"A Constituição Federal do Brasil determina que a soma das horas de cada semana não pode ultrapassar 44 horas, e o cidadão não pode ter outro emprego com carteira assinada, sendo obrigado ao ócio legal e à informalidade".

O socialismo cansa, e quando é absoluto, cansa absolutamente!

Precisamos de liberdade para trabalhar, produzir, ajudar o país a crescer e tocar as nossas vidas.

Marcelo Torreão
Garanhuns/PE