Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo
A humanidade sempre terá resultados desiguais, muito desiguais. Primeiro, porque somos bem diferentes, graças a Deus! Segundo, pois fazemos escolhas muito diferentes. E você pode escolher o que bem entender, só não pode fugir de suas consequências. Escolhas têm consequências.
Os Estados Unidos escolheram Donald Trump para que voltasse à Casa Branca com uma agenda clara: restaurar o império das leis, combater a loucura Woke e preparar o terreno para um crescimento sustentável liderado por empreendedores. Trump chegou a falar para o Congresso abolir o imposto de renda! Isso é música para ouvidos liberais...
Enquanto isso, o Brasil segue ladeira abaixo. E a culpa é única e exclusivamente do desgoverno Lula, que bateu recorde de arrecadação em 2024, com receita de impostos federais totalizando R$ 2,71 trilhões! Ou seja, não falta dinheiro nos cofres públicos, mas o rombo fiscal só aumenta, pois temos um governo perdulário, incompetente e corrupto de volta à cena do crime, como diria o vice.
Tudo isso poderia ser bem diferente, e basta observar os rumos da Argentina, com o liberal Javier Milei passando sua motosserra no estado inchado herdado pelos lulistas. Milei, assim como Trump, prepara o terreno para um voo de águia da economia argentina, e os investidores já começam a se posicionar. No Brasil, qualquer "voo" é de galinha, com baixo alcance e insustentável. Até a turma da Globo News já se deu conta do desastre iminente!
"Não tem companheiro, seja no IBGE ou no STF, que consiga dar aquele jeitinho. Não adianta manipular estatística, nem censurar rede social", alertou Caio Coppolla na CNN Brasil. A tragédia anunciada vai machucar ainda mais o bolso dos mais pobres, e isso vai jogar a popularidade de Lula no limbo. Se o povo tiver a condição de escolher, o lulopetismo está com seus dias contados. O problema é confiar no processo eleitoral...
Virou tabu esse tema, eu sei, mas precisamos voltar a falar nisso sim. Até porque voltaram à tona as ordens ilegais que Alexandre de Moraes dava aos seus "jagunços", misturando funções do TSE com as do STF, mandando usar a "criatividade" quando ficava "cismado". A PF já disse que não havia um grupo financiador do "golpe", o que coloca por terra toda a narrativa do suposto golpe.
Mas nada disso importa, não é mesmo? Os donos do poder no Brasil escolheram o caminho do autoritarismo, para escantear a direita da disputa democrática, e precisam agora dobrar a aposta a cada dia. O problema é que as escolhas têm consequências. E o mundo voltou a ter xerife. As coisas vão piorar rápido no Brasil lulista.
Resta saber se essa turma será capaz de dar o golpe final e fatal, transformando o país numa Venezuela, ou se o povo vai conseguir se livrar de Lula e Moraes para restaurar a liberdade e a possibilidade de alçar voos decentes, em vez de naufragar de vez.
Dom Corleone acordou irritado. Lera no jornal que aquele mesmo jornalista o criticava novamente. O sujeito tinha até criado um apelido depreciativo para Corleone! O capo chamou em seu gabinete um dos capangas e ordenou: “Pega logo esse jornalista!”
Sem saber como fazê-lo, o capanga conversou com seu comparsa: “Quando o chefe cisma... e agora? Não encontrei absolutamente nada contra o jornalista”. Seu colega, que conhecia bem os métodos do chefe, principalmente quando cismado, disse: “Ora, use a criatividade! E capricha no trabalho, para montar uma narrativa comprometedora desse jornalista”.
Mas não adiantou. O jornalista tinha coragem e “costas quentes”. Ele conseguiu asilo num país sério, e se Corleone mandasse seus jagunços para pegá-lo na marra, poderia gerar um incidente diplomático internacional e afetar seus negócios.
Não que Corleone ligasse tanto para isso. Certa vez, ele peitou até o rei da Espanha! E sobre o presidente americano, ele disse, com ...
Morreu neste domingo o escritor peruano Mario Vargas Llosa, merecido Prêmio Nobel de Literatura. Li no total quatorze livros dele, entre ficção e ensaios políticos, e mais um de seu filho Alvaro. Ambos defenderam a visão liberal clássica num continente tomado pelo esquerdismo radical. Mario foi duro crítico da turma de Fidel Castro e seus discípulos, como Lula no Brasil. Vargas Llosa chegou a dizer que Lula era “fonte de corrupção”, afirmou que jamais votaria no petista e que preferia Bolsonaro. Para a elite socialista, um pecado capital.
Em meu livro “Liberal com Orgulho”, cheguei a escolher um trecho de Vargas Llosa como epígrafe, pois captura bem a postura humilde liberal: “Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todos”. Vargas Llosa foi, acima de tudo, contra o coletivismo utópico e ...