Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo

O assunto mais importante da semana segue sendo o escândalo da USAID desmascarado por Elon Musk e seu DOGE. A reação da elite democrata, de atirar no mensageiro que expôs os desvios dos recursos obtidos dos pagadores de impostos para fins absurdos, mostra que a esquerda realmente vive da corrupção e da instrumentalização do estado para sua finalidade ideológica, comercial e de poder.

Mas vamos fazer uma pausa nesse tema explosivo, que a velha imprensa brasileira insiste em ignorar, para falar de uma decisão totalmente absurda do nosso STJ. Para os ilustres ministros, não existe "racismo reverso", e basicamente está liberado injuriar gente branca. Racismo reverso de fato não existe. Ou é racismo, ou não é. E sempre que alguém é atacado pela cor da pele ou pela "raça", isso é racismo e ponto final. Não existe "racismo do bem".

O jurista Andre Marsiglia resumiu bem o ponto de vista constitucional: "O STJ afirmar que 'racismo reverso' não existe é o mesmo que dizer que a ofensa depende apenas do sujeito, não de seu ato. Só isso já é suficiente para o entendimento ser inconstitucional, pois a Constituição iguala as pessoas, e quem as separa são seus atos, não quem são". É preciso repetir o óbvio em tempos tão sombrios...

Leandro Ruschel chegou à mesma conclusão comparando as tendências no Brasil com aquelas nos Estados Unidos: "STJ institucionaliza o racismo contra brancos no Brasil. É o identitarismo da extrema-esquerda virando jurisprudência, ao arrepio da Constituição, ferindo de morte um dos pilares universais da Justiça: o igual tratamento diante da Lei. Enquanto os EUA abandonam o identitarismo racista, o Brasil abraça o extremismo. Tempos sombrios".

Helio Beltrão também ficou chocado: "Foi uma completa aberração a decisão do Superior Tribunal de Justiça de hoje, dizendo que não há crime de ofensa racista se o sujeito for branco (ou ofensa de origem, se vier da Europa). Eu não consigo ver até onde vão estes descumprimentos da Constituição Federal. Agora viola-se a igualdade perante a lei, conforme o Artigo 5 na cara dura! O esquerdismo no Brasil está cada vez mais dodói".

O Poder Judiciário brasileiro foi aparelhado por militantes ideológicos que tentam importar a agenda Woke quando ela está em queda livre nos Estados Unidos. Como dizia Millor Fernandes, quando uma ideologia fica bem velhinha, ela vai morar no Brasil. Estamos sempre na vanguarda do atraso!

Trump fez um belo discurso de posse enaltecendo o sonho de Martin Luther King Jr., de viver num país em que seus filhos sejam julgados pelo caráter, não pela cor da pele. A Justiça brasileira quer o oposto: quer julgar pessoas, e não caráter, e com base na "raça". É puro racismo disfarçado de "justiça social".