Rodrigo Constantino
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Sistema golpista produz denúncia ridícula para prender Bolsonaro

Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo

Frágil. Essa foi a palavra usada pelo advogado Andre Marsiglia para resumir a peça de denúncia apresentada pela PGR nesta terça, sobre o suposto esquema de golpe liderado por Bolsonaro. Acredito ser até um elogio do jurista. Não sou especialista no tema, mas ceio que nem precisa ser para perceber o roteiro de ficção apresentado como “prova” de um crime tão terrível como um golpe de estado.

O ChatGPT também pode fazer um breve resumo do troço, e apontar: Excesso de Discurso e Falta de Objetividade; Indeterminação na Individualização dos Atos e dos Agentes; Mistura de Matéria Fática e Jurisprudencial/Doutrinária; Interpretação Inadequada dos Dispositivos Penais e Constitucionais; Confusão Entre Liberdade de Expressão e Incitação à Violência; Utilização Excessiva de Precedentes Sem a Devida Contextualização; Saltos Lógicos e Falta de Coerência na Narrativa; Generalizações e Conclusões Precipitadas; Uso de Elementos Retóricos e Emotivos em Lugar de Provas Concretas; Datas Conflitantes e Ambiguidades na Linha Temporal. Em síntese, a peça acusatória analisada revela graves fragilidades tanto no aspecto processual quanto na fundamentação doutrinária e lógica.

Ou seja, uma piada de mau gosto! Uma denúncia preparada pelo sistema que soltou o ladrão e o tornou elegível para recolocá-lo novamente na cena do crime, como diria seu próprio vice, derrotando assim o bolsonarismo, como confessou o vaidoso “juiz” que promete imparcialidade no julgamento de agora. É pura várzea, coisa de país tupiniquim, republiqueta das bananas.

O problema, claro, é que o sistema detém o poder e não parece disposto a recuar. Ao contrário: vem dobrando a aposta a cada semana. Por isso não pode ser descartada em hipótese alguma a prisão de Jair Bolsonaro. É o que seus algozes mais querem, e só não fizeram isso até agora com receio da reação. No Brasil, não acho que eles temem uma revolta popular. Mas do governo Trump talvez eles tenham algum medo...

Por isso é importante a notícia de que a plataforma do próprio presidente, em conjunto com o Rumble, entrou na justiça americana contra Alexandre de Moraes. Deu até no NYT! A ação denuncia o “lawfare” do ministro supremo, citando como exemplo o caso de Allan dos Santos. O ministro tucano determinou, em ordem sigilosa, que o Rumble cancelasse qualquer conta do jornalista, inclusive nos Estados Unidos, o que claramente viola a liberdade de expressão garantida pela Constituição americana. Trata-se de um caso emblemático que pode acarretar consequências graves para Alexandre de Moraes.

Ninguém sabe exatamente quais serão as cenas dos próximos capítulos. Mas a grande esperança do Brasil vem mesmo do governo Trump, já que não vejo qualquer possibilidade concreta de uma revolta popular que assustasse de verdade o sistema golpista. Confesso que considero otimismo demais da ala bolsonarista a aposta de que a denúncia da PGR é apenas um “blefe”. Acham mesmo que o STF vai arquivar ou rejeitar a denúncia, derrubando assim toda a narrativa fantasiosa do “golpe”, aquela que serve como pretexto para perseguir toda a direita?

Bolsonaro trabalha com o cenário de reverter sua inelebilidade, mas parece mais provável o sistema dobrar novamente a aposta e prendê-lo. Por isso finalizo com uma suposição: e se Bolsonaro fosse para a embaixada americana e pedisse asilo como um perseguido político, que ele claramente é? Seria interessante o dilema diplomático para o regime comunista brasileiro, não?

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O Poderoso Chefão

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Não que Corleone ligasse tanto para isso. Certa vez, ele peitou até o rei da Espanha! E sobre o presidente americano, ele disse, com ...

Adeus, Mario Vargas Llosa!

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Em meu livro “Liberal com Orgulho”, cheguei a escolher um trecho de Vargas Llosa como epígrafe, pois captura bem a postura humilde liberal: “Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todos”. Vargas Llosa foi, acima de tudo, contra o coletivismo utópico e ...

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