@TudoConsta Olá, meu querido professor e afilhado, Rodrigo!

Antes de tudo, muito obrigado por dedicar parte do seu dia de descanso para falar a seus amigos, alguns ilustres desconhecidos!
Justiça seja feita, entre todos os irmãos queridos que acompanhamos, você é o único, até hoje, que tem sido capaz de "não desaparecer" à partir das quintas-feiras, depois de nos acostumar com as suas vozes em nossas vidas.

É claro que todos precisam de uma folga para aliviar as tensões... Eu estou me referindo, especificamente, a essa sua atitude em especial. É com se, para você, não fosse apenas um trabalho, e sim quase um sacerdócio. E que a saudade que sentimos fosse recíproca de sua parte.

O nosso amado país está realmente encurralado entre a cruz e a espada. Aliás, o mundo...
A virtuosa direita se orgulha em arvorar-se como a paladina da legalidade, e mantenedora vigilante do império das leis. Embora quase ninguém perceba, isso se reflete nas famosas "quatro linhas", tão veneradas pelo "nosso" (meu) querido Bolsonaro. E, curiosamente, uma das maiores críticas direcionadas a ele, por conservadores, é, justamente, por esse fato - o que exemplifica como o ser humano, constantemente, se mostra inconsciente sobre às próprias atitudes, e, por isso está, quase sempre, confuso, não conseguindo identificar as reais demandas e organizar os pensamentos, ficando refém de um eterno ciclo vicioso, que, não raramente, o leva à uma rua sem saída.

O mundo mudou de uma maneira assustadora...
Até pouco tempo, alguém com ideias tresloucadas (insanas, repugnantes, repreensíveis, reprováveis, "autofágicas", abomináveis - do ponto de vista da civilidade - a saber, o conjunto de regras e valores essenciais, desenvolvidos, historicamente, à partir da Criação, como a ética e a moral, os quais possibilitaram a construção das bases da sociedade), tinha medo de expressá-las em público, pois seria imediatamente rechaçado, rejeitado pala maioria sã, ou, dependendo da gravidade, alijado da liberdade , como justa punição pelo desrespeito com relação à própria essência ou à saúde mental geral - A quebra do "acordo social" ao qual todos assumimos ao nascermos, e que se concretiza um pouco depois - ainda na tenra infância, assim que começamos a nos dar conta de "como funcionam o mundo" e as relações humanas, baseadas em direitos e deveres - Algo que produz paz e tranquilidade.

Num passado próximo, a boa prática estabelecia, de maneira absolutamente sábia, clara e objetiva, a seguinte diretriz: "O seu direito termina onde começa o do outro". Época áurea, que alguns de nós não tiveram a oportunidade de experimentar, mas que, felizmente, aprendemos com os nossos pais...
Muitos descrevem a sensação dessa perda como: "Saudades do que não vivi". rsrsrs.

Diante desse "novo mundo"... E, como eu tenho repetido há anos, como uma voz rouca pregando no deserto (e, ainda, parafraseando o título do filme, ao qual eu recomendo: Precisamos Falar Sobre o Kevin), eu rogo: PRECISAMOS FALAR SOBRE PSICOPATIA.